domingo, 20 de março de 2016

A defesa de Cyrillo, e o destino político ainda não decidido de seu grupo

No final esta publicação temos a gravação do pronunciamento de Paulo Sergio Cyrillo, em sua defesa oral na tribuna da Câmara de Vereadores no dia 17 de março de 2016, porém antes abordo um artigo que polemiza sobre as definições eleitorais do mesmo personagem.


Ele que antes havia tentado sem sucesso adiar a sessão de julgamento das contas, ele ainda tentou entrar com uma liminar inominada no judiciário para suspender a tramitação do julgamento na câmara, em nenhuma das duas empreitadas ele logrou êxito.

De certa forma esta derrota de Cyrillo aniquilou com qualquer possibilidade da prefeita estabelecer uma disputa jurídica nas eleições, poderemos estar livres para debater as demandas coletivas de Bom Jesus do Itabapoana, e não um processo eleitoral judicializado.

No momento cabe agora a Cyrillo se posicionar de imediato sobre seu acordo com Roberto Tatu, e fazer dele seu candidato com a decisão do vice em segundo plano, o que não pode é ele se ocultar das articulações políticas para dar margem de negociação unilateral, como ele fez em 2012 ao aderir o “balaio-de-gatos-que-não-deu-em-nada”.

O que tenho de informação de bastidores republicanos é que em reunião realizada em Campos dos Goytacazes em 2015, ficou acordo entre Cyrillo, Tatu e o deputado Paulo Feijó, é que se Paulo Sergio tivesses suas contas reprovadas na câmara, ele apoiaria Roberto Tatu como candidato, independente se este assumir ou não a prefeitura.

E pelo que tenho observado é que tal acordo pode não ser cumprido, principalmente vindo pela iniciativa de Cyrillo, no caso o filho, que já se posicionou como candidato em evento do PSDB em Itaperuna no final de 2015. 

Em recente debate nas redes sociais, ele explicitamente insinuou que poderia ser candidato, isso somente está ocorrendo pela falta de capacidade de Cyrillo-Pai se posicionar e decidir demandas partidárias.

Não se surpreendam se nos próximos dias tivermos uma inesperada ruptura no grupo republicano bom-jesuense com parte dele se “tucanando” de vez.