A atual legislatura se mostrou
como a pior de nossa história em diversos aspectos, exceto os atuais cinco
oposicionistas (incluindo Eliomar Oliveira), que se mantém coerentes com o
interesse público, os demais vereadores são de uma subserviência sofrível para
o contribuinte bom-jesuense que acompanha os trabalhos legislativos.
Se partirmos para a seara do
conteúdo intelectual, a mediocridade se torna latente tamanho despreparo da
maioria esmagadora de nossa Câmara de Vereadores, e diante tanta insignificância
e nocividade parlamentar aos munícipes, tenho observado uma movimentação de
alguns quadros políticos que estão fora de cena.
Cito por exemplo do ex-vereador
por quatro mandatos, José Antônio Rangel, que desde 2004 não disputa uma
eleição legislativa, e mesmo assim ele se manteve em constante contato com sua
base eleitoral, pois apesar de não se candidatar, ele se mantém no jogo
político em todas as eleições nas articulações de bastidores de seus aliados
partidários.
A tarde de segunda-feira (14/03)
eu encontrei com ele na sala de sessões da câmara de vereadores, e em uma
rápida conversa eu provoquei ele se neste ano ele não se candidataria, e ele
não negou e nem admitiu, deixou no ar que tem desejo de disputar neste ano, mas
que talvez teria que tomar esta decisão de maneira planejada.
Não tenho dúvidas que a presença
de José Antônio Rangel nos debates eleitorais deste ano traria um conteúdo necessário,
principalmente para o eleitorado da zona rural onde ele tem grande capilaridade política, ele com seu estilo
conciliador e negociador, pode contribuir muito para a retomada do rumo perdido
em Bom Jesus do Itabapoana.