quinta-feira, 24 de março de 2016

Paulo Guerra incomoda os “profissionais” da política bom-jesuense

O ex-secretário de saúde Paulo Guerra mal confirmou seu desejo de disputar a prefeitura em 2016, e já está causando reações no meio político de Bom Jesus do Itabapoana.

Alguns personagens comentam o fato com desdém, alegando que Guerra na verdade, está lançando seu nome para negociar seu apoio a outro candidato ou até mesmo para ser vice de alguém.

Quanto a esta possibilidade eu mesmo perguntei ao próprio Paulo Guerra, que rechaçando de imediato garantiu que seu projeto político seguirá firme, e que ele não vai negociar com nenhum grupo político tradicional de BJI, ele está disposto somente a dialogar com as bases, e com os novos quadros políticos que surgiram recentemente, há quem diga que ele anda conversando muito com o também pré-candidato Urubatan Rabello.


Em uma de suas publicações na sua rede social, a repercussão foi tanta que um dos “profissionais” de nosso meio político não se conteve e externou no campo dos comentários da publicação todo seu perfil fisiológico de se fazer política, o ex-vereador José Luiz Rezende se posicionou que deveria ser feita uma pesquisa e quem figurasse com o maior percentual de intenção de voto seria o candidato da oposição.

A proposta do ex-vereador significa que ele apoia a ideia que deveríamos ter somente dois candidatos, um indicado e apoiado pelo governo e outro pela oposição, ocorre que neste modelo singular eleitoral, o fato de todos os partidos que não estão no governo comporem uma única candidatura, é o mais claro sinal de que nada mudará independente de quem vencer as eleições.

O ex-vereador José Luiz é adepto deste modelo partidário aglutinativo no qual o candidato vencedor terá primeiro que cumprir com os acordos eleitorais, obviamente que loteando os cargos do governo, para depois ver se consegue cumprir com os compromissos de campanha com o eleitorado.

Traduzindo a manifestação do ex-vereador, ele com notada desfaçatez fala em nome da democracia, mas a democracia dele se resume em tomada de decisões somente pelos caciques políticos e com portas fechadas.

A tal pesquisa que ele propõe não será divulgada e muito menos registrada no TRE para que o eleitor também tenha acesso ao resultado, ele com isso pretende CEIFAR a pluralidade democrática, ele repudia a divergência de ideias e mais do que duas opções de projeto político para o eleitorado.

Cabe salientar e relembrar que este mesmo José Luiz Rezende que hoje está cheio de ideias com a oposição, em 2012 ele era secretário de agricultura desta mesma prefeita e foi candidato a vereador coligado com ela, ele na condição de servidor concursado teria por obrigação em se alinhar e empunhar todas as bandeiras do Sindserv-BJI, mas sua conduta omissa e oportunista o faz se acovardar diante do governo que também o ataca.

A estratégia defendida pelo ex-vereador se resume em impedir a população de se debater o projeto político mais viável para BJI, ele quer decidir um único candidato pela oposição de acordo com o que a população está pensando hoje, dia 24 de março de 2016, sendo que as convenções partidárias somente ocorrerão em julho, e com a campanha se iniciando em agosto, como então ele quer definir um único candidato para disputar contra o governo?

A sociedade bom-jesuense vem a muito tempo clamando pela necessária renovação política, e o que Paulo Guerra tem nos sinalizado é justamente uma renovação na maneira de se construir uma candidatura, em que ele já está procurando a opinião pública, ele não está a procura de alianças em reuniões em que ninguém sabe o que se discute, ele está priorizando o relacionamento direto e franco com a sociedade, para assim construir de maneira INDEPENDENTE um projeto de governo que de fato represente os anseios populares.

Não se iludam meus caros cidadãos bom-jesuenses, quanto mais partidos estiver em um palanque, menor será o resultado para o interesse coletivo.