O ex-secretário de saúde Paulo
Guerra mal confirmou seu desejo de disputar a prefeitura em 2016, e já está
causando reações no meio político de Bom Jesus do Itabapoana.
Alguns personagens comentam o
fato com desdém, alegando que Guerra na verdade, está lançando seu nome para
negociar seu apoio a outro candidato ou até mesmo para ser vice de alguém.
Quanto a esta possibilidade eu
mesmo perguntei ao próprio Paulo Guerra, que rechaçando de imediato garantiu
que seu projeto político seguirá firme, e que ele não vai negociar com nenhum
grupo político tradicional de BJI, ele está disposto somente a dialogar com as
bases, e com os novos quadros políticos que surgiram recentemente, há quem diga
que ele anda conversando muito com o também pré-candidato Urubatan Rabello.
Em uma de suas publicações na sua
rede social, a repercussão foi tanta que um dos “profissionais” de nosso meio
político não se conteve e externou no campo dos comentários da publicação todo
seu perfil fisiológico de se fazer política, o ex-vereador José Luiz Rezende se
posicionou que deveria ser feita uma pesquisa e quem figurasse com o maior
percentual de intenção de voto seria o candidato da oposição.
A proposta do ex-vereador significa
que ele apoia a ideia que deveríamos ter somente dois candidatos, um indicado e
apoiado pelo governo e outro pela oposição, ocorre que neste modelo singular
eleitoral, o fato de todos os partidos que não estão no governo comporem uma
única candidatura, é o mais claro sinal de que nada mudará independente de quem
vencer as eleições.
O ex-vereador José Luiz é adepto deste
modelo partidário aglutinativo no qual o candidato vencedor terá primeiro que
cumprir com os acordos eleitorais, obviamente que loteando os cargos do governo,
para depois ver se consegue cumprir com os compromissos de campanha com o
eleitorado.
Traduzindo a manifestação do
ex-vereador, ele com notada desfaçatez fala em nome da democracia, mas a
democracia dele se resume em tomada de decisões somente pelos caciques políticos
e com portas fechadas.
A tal pesquisa que ele propõe não
será divulgada e muito menos registrada no TRE para que o eleitor também tenha
acesso ao resultado, ele com isso pretende CEIFAR a pluralidade democrática, ele
repudia a divergência de ideias e mais do que duas opções de projeto político
para o eleitorado.
Cabe salientar e relembrar que
este mesmo José Luiz Rezende que hoje está cheio de ideias com a oposição, em
2012 ele era secretário de agricultura desta mesma prefeita e foi candidato a
vereador coligado com ela, ele na condição de servidor concursado teria por
obrigação em se alinhar e empunhar todas as bandeiras do Sindserv-BJI, mas sua
conduta omissa e oportunista o faz se acovardar diante do governo que também o
ataca.
A estratégia defendida pelo
ex-vereador se resume em impedir a população de se debater o projeto político
mais viável para BJI, ele quer decidir um único candidato pela oposição de
acordo com o que a população está pensando hoje, dia 24 de março de 2016, sendo
que as convenções partidárias somente ocorrerão em julho, e com a campanha se
iniciando em agosto, como então ele quer definir um único candidato para
disputar contra o governo?
A sociedade bom-jesuense vem a
muito tempo clamando pela necessária renovação política, e o que Paulo Guerra
tem nos sinalizado é justamente uma renovação na maneira de se construir uma
candidatura, em que ele já está procurando a opinião pública, ele não está a
procura de alianças em reuniões em que ninguém sabe o que se discute, ele está
priorizando o relacionamento direto e franco com a sociedade, para assim
construir de maneira INDEPENDENTE um projeto de governo que de fato represente os
anseios populares.
Não se iludam meus caros cidadãos
bom-jesuenses, quanto mais partidos estiver em um palanque, menor será o resultado
para o interesse coletivo.