Na véspera do dia do trabalhador,
a prefeita teria recebido em sua modesta-residência um numeroso grupo de
aliados, secretários, comissionados e contratados em uma reunião “motivacional”.
A preocupação sem dúvidas que
está diretamente ligada ao futuro financeiro da maioria absoluta dos
contratados, e a prefeita para manter o grupo motivado para a batalha-eleitoral
que se acena, ela teve que recorrer a um blefe um tanto quanto revelador, e
porque não, provocador.
Ela traçou seu cenário garantindo
aos contratados que não precisa dos votos dos servidores concursados, deixando
explícito que ela não concederá reajuste salarial ou no máximo um reajuste
simbólico em 2016, e que ela também não precisa dos votos da sede do município,
deixando claro que o projeto dela é meramente de poder via voto-de-cabresto e
não de governo programático.
Ela concluiu a todos que os mais
de oitocentos contratados e terceirizados, junto com sua força eleitoral nos
distritos, a eleição de 2016 estaria garantida para seu grupo, seja com o
secretário-candidato-a-fantasia ou o Dr. Silvestre na disputa, dando a entender
que ela ainda não fechou questão sobre o candidato da continuidade ruinosa.
Cabe aos eleitores e militantes
da sede do município, que tem amigos e familiares na zona rural, desempenharem o
papel de formadores de opinião democrática com os eleitores dos distritos.
Quantos aos servidores efetivos
da prefeitura, mais uma vez vocês serão desprezados, esta força eleitoral que
já foi decisiva em eleições de outrora, hoje perdeu completamente a capacidade
de ser fator decisivo nos destinos da sociedade, ficando a oportunidade de se
mudar o cenário se tomarem uma postura combativa de indignada com o descaso do
governo com o funcionalismo.
