terça-feira, 3 de maio de 2016

Inauguração da creche/escândalo é marcada pelo improviso e pane elétrica

A inauguração se iniciou com quase duas horas de atraso, mesmo assim tivemos discursos triunfantes e emotivos, mas nem tudo foi festa no reino da desordem.

Definitivamente este governo despreza o princípio basilar na administração pública da EFICIÊNCIA, não há nada o que festejar uma obra sendo inaugurada depois de CINCO anos de iniciada.

A festejada inauguração da obra-das-três-empreiteiras mostrou aos contribuintes um retrato fiel do governo que assola os bom-jesuenses desde janeiro de 2009, foi um festival de improviso, maquiagens, e com a Ampla tendo o protagonismo pirotécnico do evento.


A primeira observação do diário-da-creche-escândalo aponta que o muro frontal e a calçada foram pintados na tarde desta terça-feira-inaugural, e o detalhe é que foi o pessoal da Top Mak que realizou a pintura, e não nenhuma das três empresas que participaram da obra.

Impressiona como uma obra com CINCO anos se rastejando não consiga se concluir antes do dia da inauguração, poucas horas mesmo.


A segunda observação foi o protagonista da noite, com a inauguração agendada para as 19:00 horas, uma equipe da Ampla passou quase que o dia todo realizando trabalho na rede, inclusive com as residências no entorno na creche-escândalo passando boa parte do dia sem energia.

Tudo aparentava ocorrer dentro do melhor planejado, porém, como se tratando da Ampla, nada pode ser 100% seguro, e momentos antes da inauguração tivemos um verdadeiro foguetório-elétrico, talvez com a presença do Fantasma-Fogueteiro a Ampla celebrou com um curto-circuito que deixou todos as escuras até as 20:45 aproximadamente.


O governo que sempre desprezou os apelos legislativos dos vereadores contra o descaso das concessionárias Ampla e CEDAE, nesta noite-inaugural-eleitoreira foi vítima das mazelas de uma delas, que pela total falta de interesse político com o desenvolvimento do município, nosso sistema de abastecimento elétrico é extremamente precário, incapaz de garantir a normalidade em um evento deste porte.